Na próxima terça-feira, dia 29/11, o Comitê Executivo da Federação Internacional de Esporte Universitário (FISU) irá eleger, em Bruxelas (Bélgica), a sede da Universiade de Verão em 2017. E a cidade de Brasília (DF), capital federal do Brasil, está no páreo para tornar-se, também, a capital do esporte universitário mundial.
Brasília concorre com Taipei (capital de Taiwan) para receber o segundo maior evento poliesportivo do mundo que reuniu, em agosto deste ano (de 12 a 23/08), mais de 10mil participantes, de 151 países e regiões, para as disputas da Universiade 2011, em Shenzhen (China). Foram mais de sete mil jovens atletas universitários (com idade entre 18 a 28 anos) disputando 949 medalhas em 24 modalidades esportivas.
“A Universiade é a principal competição internacional da categoria universitária e o segundo maior evento multiesportivo do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Várias potenciais esportivas utilizam a Universiade como preparação e palco para os jovens talentos olímpicos”, destaca Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).
Para o Comitê de Candidatura de Brasília 2017, o Brasil, palco da Copa do Mundo FIFA de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, irá iniciar um novo ciclo com a realização da Universiade em 2017.
“Não vamos apenas fechar um ciclo de realização de grandes eventos esportivos no país. Vamos iniciar um novo momento. Queremos promover uma verdadeira mudança cultural no Brasil e mostrar a importância da união entre esporte e educação, consolidando o esporte universitário no país”, completa Luciano Cabral.
A primeira e única edição da Universiade no Brasil e na América do Sul foi realizada em Porto Alegre, em 1963, em um contexto político e econômico totalmente distinto do atual. “Já se passaram quase cinquenta anos desde a Universiade em Porto Alegre. O Brasil e a América do Sul precisam voltar a vivenciar a Universiade. Será um estímulo para nossa juventude. Na década de 1960 as regiões sul e sudeste do país experimentaram um fortalecimento do esporte universitário. Agora queremos utilizar a Universiade para consolidar, de modo efetivo, o esporte universitário em todo país”, completa Luciano.
